quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Noite na taverna


Numa noite vaguei
E numa taverna adentrei.
Com alguns amigos me juntei
Para com eles desabafar.
Aproveitou o momento
Meu irmão dizendo:
É fato: O ser que se apega ao amor,
Morre melancólico em um quarto
Ou até mesmo num corredor.
Ai... pensei: Então que seja também eu
Morrer só, num corredor por um amor
Que nunca me correspondeu.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Morte do Pai


Dedico esse poema de abertura deste "Blog" para uma grande pessoa amada O meu Pai, João Batista de Santana.
Agora se foi
O Homem que muito pelejou
Contra os golpes do Anjo Ceifador.
Não resistiu... cansou.
O sorriso em sua lívida face
Revela que seu novo lar é bom:
Águas límpidas, jardim perfumado
E anjos e ninfas cantando bom som.
Aqui do nosso lado,
Apenas lagrimas e adeus...
Adeus e lagrimas...
Apenas lagrimas no mundo que fora seu.
Leon, 10/01/2010.